Restaurações após o Terremoto de Lisboa
Depois do terremoto de Lisboa, a situação da ruína da Torre dos Sinos afetada pelo incêndio de 1755 piorou.
Juan de Sagarbinaga, mestre de obras da Catedral, Francisco Moradillo, o Padre Pontones, Frei Antonio Manzanares e Ventura Rodríguez mostrar-se-ão de acordo nos seus respectivos relatórios com a demolição da torre (1765-1766).
Este último propõe a construção de dois novos campanários na cabeceira da Catedral Nova, para o qual se projeta uma nova solução (1767).
Finalmente manda-se chamar o engenheiro Baltasar Devreton que oferece uma solução para evitar o derribo da torre, tal e como se fez em Córdoba e Granada. As obras consistiriam no encarcerado do fundamento românico com seis cadeias colocadas em diferentes alturas e o forramento completo do fundamento com taludes de pedra até cobrir toda a parte antiga, anterior a Pontón de Setién, e a instalação de grampos que segurem os flancos (1767).
Devreton deixará Jerônimo García de Quiñones e Manuel de Los Ríos encarregados para a execução da proposta. As obras estarão concluídas em janeiro de 1771.