A sala mais alta da Catedral. Onde os sinos tocam!
O ponto de vista mais alto da cidade para contemplar o complexo da catedral e a cidade de Salamanca.
Sala situada no interior da mesa, feita no século XVIII, que é constituída pelo corpo de arcos que albergam os sinos, o ochavo, cúpula, lanterna, cúpula, pináculo, cruz e cata-vento.
A partir do início do século XVIII, a primitiva torre medieval sofreu sucessivas transformações. Em 14 de maio de 1705, devido à queda de um raio, um terrível incêndio irrompeu na Torre do Sino, que reduziu todo o pináculo do remate superior, os pisos de madeira e derreteu as maças do sino em cinzas.
O incêndio de 1705 provocou uma resposta popular imediata que forneceu meios econômicos ao Cabildo para o reparo da torre. As obras foram encomendadas pelo mestre da catedral Pantaleón Pontón Setién, que completou a reparação da torre com o acréscimo, a partir da alta cornija, do formidável acabamento barroco que hoje vemos.
O conjunto é constituído por um primeiro corpo quadrangular com arcos que albergam os sinos; um segundo corpo octogonal; cúpula hemisférica em pendentes; lanterna, cúpula, pináculo, cruz e cata-vento.
A ascensão da torre responde a múltiplas ações semelhantes, cujo precedente mais significativo é a Giralda, executada no século 16 por Hernán Ruiz no minarete almóada da antiga mesquita de Sevilha.
A esplêndida colecção de sinos da catedral é composta por um conjunto de nove grandes peças, situadas nas arcadas da sala, mais o formidável sino principal situado na varanda do ochavo.
As paredes da sala estão repletas de inscrições que remetem a invocações e peregrinações, que se conservam em homenagem a quem, no passado, deixou nas telas um sinal da sua presença.
Dos grandes buracos que albergam os sinos, o visitante tem a oportunidade de contemplar vistas inusitadas sobre o complexo da catedral, a cidade de Salamanca e o vale que a rodeia.
