É o melhor mirante da cidade.
Situado no corredor superior da Catedral Nova, permite o passeio entre arcobotantes, pináculos e gárgulas. Desde aí, pode-se divisar a cara este-norte-oeste da cidade e localizar, entre outras coisas, a Praça Anaya, A Clerecía, o claustro da Universidade e o Convento de São Estevão.Uma nova perspectiva da cidade da qual além dos fitos patrimoniais destacados, observamos o traçado urbano da cidade.
Este terraço oferece-nos uma vista única da parte histórica de Salamanca: desde o terraço da Torre Mocha podemos observar o lado sul da cidade, que se abre para o rio e a várzea e desde o terraço norte contemplamos a Salamanca universal, estudantil, monumental que se perfila no horizonte como um «bosque de torres». Desde este mirante urbano descobrimos muitos edifícios históricos: o cerro de São Vicente, ponto de origem da cidade; o edifício histórico da Universidade, com o seu campanário culminando a capela; o Colégio do Arcebispo Fonseca, uma das quatro Residências Universitárias de Estudantes que teve Salamanca; a Clerecía e Universidade Pontifícia, um conjunto arquitetônico imponente, auspiciado por Felipe III e a rainha Margarida de Áustria em 1611; a Rúa Mayor, verdadeira artéria da cidade; a Casa das Conchas, construída por volta de 1493 sob o patrocínio de Rodrigo Arias Maldonado; a Igreja de São Martim, ao cabo da Rúa Mayor, primeira igreja românica de Salamanca; a Praça Maior com a fachada da Câmara no fundo; a Praça de Anaya, traçada durante a ocupação francesa em 1811, obra do general Thiebault; dentro da Praça de Anaya, encontram-se a Igreja de São Sebastião e o próprio Palácio de Anaya, antiga Residência universitária de estudantes de São Bartolomeu, que acolheu ilustres personagens que estudaram nas aulas universitárias de Salamanca; e, finalmente, numa mirada para o este, o Convento das Donas (RR. MM. Dominicanas) e o Convento de São Estevão (RR. PP. Dominicanos).
Após este magno conjunto arquitetônico urbano, ainda fica por descobrir olhando para trás uma nova visão do conjunto catedralesco, com a sua imponente Torre dos Sinos, aguilhoando o céu salmantino, a cúpula da Catedral Nova, pináculos, arcobotantes e cristas e, lá no fundo, justo antes de descer pela escada de caracol, a magnífica Torre do Galo.